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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
O que é arquitetura?
O que é arquitetura?
Daniel Pinheiro Soares
(FEA/FUMEC) danielpin_design@yahoo.com.br
Resumo
Este trabalho apresenta uma analise geral sobre os vários
aspectos que o conceito de arquitetura implica; percorrendo desde a arte até a
técnica. Valendo-se de citações que exprimem esses aspectos, esta analise busca
refletir sobre a função da arquitetura e arquiteto no contesto da humanidade
sem, no entanto esgotar o assunto que por si próprio é cheio de riquezas e está
sempre se atualizando.
Palavras chave: Arquitetura, Artes, Técnica.
Key words:
Architecture, Arts, Technic.
1. Introdução
Quando se propoem a definição de
“arctetura”, geralmente nunca se consegue chegar a um conceito fechado e
definido. Isso aconteçe exatamente por ser a arctetura um conceito plural, ou
seja, um conceito que necessita de varios aspectos para se definir. Comumemte
se tenta reduzir a definição de arquitetura como a arte e/ou tecnica de se
construir os espaços que podem ser habitaveis. De fato essa “definição” pode
ser considerada um resumo muito grosseiro sobre arquitetura desde que esteja
subentendido os vaios aspectos que as palavras arte, tecnica, construir e habitaveis possuem diante do contexto em questão. Melhor seria se
pudessemos juntar a intencionaliade das citações a seguir em um unico texto.
2. Analise de conceitos
Podemos pecerber que a intenção de se
conceituar a arquitetura desde antigamente era muito forte. Marcada com a
mentalidade da epoca e valorizando exageradamente o aspecto da estética, John Ruskin assim define:
"A arquitetura é a arte que
dispõe e adorna de tal forma as construções erguidas pelo homem, para qualquer
uso, que vê-las pode contribuir para sua saúde mental, poder e prazer." (JOHN RUSKIN - Publicado por WILEY, 1865).
Já o
autor Astolphe Louis Léonard de Custine perbebe a arquitetura pelo seu valor de
identificação cultural de um povo resgantando o aspecto da cultura e
historiedade quando afirma que:
"A arquitetura é a fisionomia
das nações." (ASTOLPHE LOUIS
LÉONARD DE CUSTINE - Publicado por A. VEZARD, 1830).
Um outro
aspecto a ser valorizado na pluralidade da arquitetura seria a evivencia das
formas e contra formas, volumes e vazios que se revelam com a iluminação ou na
falta dela. Foi neste sentido que um arquiteto franco-suíço chamado Le Corbusier pode conceituar:
"A arquitetura é o jogo sábio, correto
e magnífico dos volumes dispostos sob a luz."(LE CORBUSIER, 1923).
Ainda de
acordo com Le Corbusier (1924), a casa seria uma máquina de morar de onde
podemos analisar sua visão sistematica da “obra arquitetonica” em si onde tudo
tem seu lugar e possui perfeita funcionalidade. E por fim, sengundo o mesmo
arquiteto, a ênfase no aspecto social no qual a arquitetura deixa de ser algo
distande e passa a ser algo acessivel a todos quando se faz a seguinte
difinição:
"A atual arquitetura cuida da casa, da
casa normal e rotineira dos homens normais e rotineiros. Ela largou os
palácios. Este é um sinal dos tempos" (LE CORBUSIER, 1924).
Buscando
agora um aspecto dentro do univerço da arte, o escritor, cientista e filosofo
alemão Johann Wolfgang von Goethe diz:
"Arquitetura é música
petrificada." (GOETHE, 1839)
Poderia-se extender ainda
por muito as citações e suas definiçoes sobre a arquitetura e memso assim
correndo o risco não se falar suficiente sobre o tema. Mas, uma definição
proposta em 1940 chama a atenção. Não por seu carater poético ou filosofico mas
sim por conseguir, com notável consenso, exprimir muito do que já se foi tito
sobre aquitetura e que ainda se faz atual. O arquiteto e urbanita brasileiro
assim define:
"Arquitetura é antes de mais nada
construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e
organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada
intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela
igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se
defronta o arquiteto desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da
obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre
os limites - máximo e mínimo - determinados pelo cálculo, preconizados pela
técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo
programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem
de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois
valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da
unidade última da obra idealizada." (LÚCIO
COSTA, 1940).
5. Conclusão
De maneira geral,
diante da exposição de alguns dos vários aspectos sobre a arquitetura, podermos
dizer que, sua definição não pode ser contida somente no pensamento de um ou
outro mais sim de uma amalgama de experiencias que se formaram ao longo do
tempo e que acompanharam o contexto historico, religioso, artistico, geografico,
economico e cultural onde aconteceram. Sendo assim, a arquitetura ainda esta
por se definir; se difine a cada dia com novos proceços tecnologicos, novas
ideias, novos profissionais e sempre um novo contexto de epoca.
Referências Bibliograficas
GOETHE; "Conversations with Goethe in the Last Years of His
Life", página 282; Por JOHANN WOLFGANG VON GOETHE, JOHANN PETER ECKERMANN,
MARGARET FULLER; Traduzido por Margaret Fuller; Publicado por HILLIARD, GRAY,
and company, (1839); 414 páginas
JOHN RUSKIN, The
Seven Lamps of Architecture - Página 7 - Publicado por WILEY, 1865 - 186
páginas
LE
CORBUSIER, (1923) in: Vers une architecture [Towards an Architecture], Vers
une architecture , Le Corbusier, éd. Rumo a uma arquitetura, Le Corbusier, ed. G. Crès, (1924),
p. CRES, 1924, p. V
LÚCIO COSTA;
Considerações sobre arte contemporânea (1940). In: Lúcio Costa, Registro de uma
vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995.
MARQUÊS DE
CUSTINE, in "Mémoires et voyages ou lettres écrites à diverses époques,
pendant des courses en Suisse, en Calabre, en Angleterre et en Ecosse" -
Página 256; de ASTOLPHE LOUIS LÉONARD DE CUSTINE - Publicado por A. VEZARD,
1830
PERRET citado em
Encyclopédie française - v.16, Página 12, de GASTON BERGER - Publicado por
Société des gestion de l'Encyclopédie française, (1935)
http://www.arquitetura.com.br/artigos/artigo.php?idArt=15
http://revistaau.com.br/
Bibliografia
Revista au (Arquitetura e Urbanismo) Ediçoes: novembro de 2010 a março de 2011
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Maquetes e Modelos
Algumas maquetes do curso de Arquitetura e Urbanismo da FUMEC:
Vista aérea do modelo. |
Detalhe do automóvel na garagem |
Volume suspenso com figura humana. |
Autor: Daniel Pinheiro Soares
Todos os elementos do entorno foram feitos em papel colorido (vegetação, figura humana, veiculo). A maquete é composta por dois volumes centrais e devem fazer um composição com o entorno respeitando as devidas proporções.
![]() |
Vista aérea do modelo |
![]() |
Figura humana e vegetação |
Autora: Paula Alencar
Outros modelos:
Autor: Daniel Pinheiro Soares
Nesta maquete foi utilizado pó de serragem para representação de cobertura vegetal no terreno.
Autor: Daniel Pinheiro Soares
Autora: Paula Alencar

revestimento de massa rápida. Escala 1/100.
Autora: Paula Alencar
Modelo utilizando somente isopor (chapa de bandeja de supermercado) para o volume central. Escala 1/500
Autora: Paula Alencar
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